quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SAMBA EM ORAÇÃO

SAMBA EM ORAÇÃO


Fui sambista de qualidade
Sussurrou o poeta amigo
Para eu fazer sempre
O samba com calor
E não brincar com
Poemas de amor
Que a beleza
É uma flor mulher,
Mulher, mulher.
Meu sentido,
Minha saudade ouviu
O poeta a cantar
As belezas do samba
Em oração.
E eu senti que a tristeza
É a esperança
É uma luz vinda lá do céu
E do azul do mar.
Da eternidade em sonho
Contou-me o poeta que
Toda samba triste não e dor
E já nasceu negro
E foi na Bahia
Mistura-se com branco
É amor.
É amor. É amor
Também sussurrou o poeta
Quando o samba
É triste tem valor
E que a tristeza é
A cadência, o balanço
O sonho, a alegria, o amanhã.
Manhã, manhã.
SNITRAM
Editora de texto
Rosali Gazolla

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

DESAMOR

DESAMOR



O mau pior
É desamor no coração
Da vida a vida o pior
É o tanto faz de uma ilusão.
De levar o barco até morrer
Do amanhã querer o mau querer.
Do nascer renascer dos dias
A noite vai esconder

O luar retrai com nostalgia
O mau pior é o desamor de uma mulher.
O mau pior
É uma mulher sofrer de amor
Da vida a vida é melhor
E tanto faz não é só dor.
É levar o barco e não sofrer
O amanhã é sempre um renascer.
Do nascer renascer dos dias
A noite vem com o poder

O luar inspira a poesia um grande
Uma canção da flor mulher.
Snitram
Editora de texto Rosali Gazolla

domingo, 12 de dezembro de 2010

RETA

  



RETA_______________!
____________________?       
Risco

Risco na terra meus sonhos
Diretamente no chão
Tentando entender
Em duas retas a tristeza e a dor.
Os acordes do meu violão
Sintonizam e então
O que sinto no peito doe em paz
Linda canção.
E num lampejo de luz
Parecendo oração
A dor que sentia, é alegria
E a tristeza era o amor.
É! Nas cordas de um violão
Encontramos a razão
De deixar o amor doer em paz.
Uma canção é oração.

Snitram
Editora de texto
Rosali Gazolla

sábado, 11 de dezembro de 2010

ACALANTO

ACALANTO

Quando você
Dormir em paz
Vou te fazer
Sonhar

Ascendo a luz
Abro a janela,
Vem me acompanhar.

Quando o céu ouvir
Em fim o meu acalantar
Serás a estrela
Na noite linda
A me iluminar

Vou te levar
Aos campos
Mais belos
Quando você me beijar.

Vou te fazer sorrir
E mais bela
Quando você acordar.
Snitram
Editora de texto Rosali Gazolla
Letra de musica Am7/9Gm5

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ENGODO

ENGODO

Nem pouco, nem muito, no entanto
De repente tudo se repete
Renova se mistura.

E, nós neste palco agraciado
Sorrimos, choramos cantando.
Somos todos iguais palhaços
De um majestoso circo encantado.
O sol sorri sem jeito encabulado
Como que se a luz
Não apagasse ao Irromper
Das sombras.

Num prenúncio de novos tempos
Revolta-se o mar
Adentra-se avoluma e arrebenta
Nas rochas.

O vento sopra com mais força
Levanta poeira
E rodopia por entre as árvores
Murcham- se as flores
Um tétrico odor as águas exalam.
Mesmo assim a praça é nossa
E é preciso lutar pela vida
Apesar de tudo:
Enfim, está como o diabo gosta.

Snitram
Editora de texto
Rosali Gazolla

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

DILEMA

DILEMA

Preciso encontrar
Palavras límpidas
Repor sobre o meu cérebro
A luz.

Oh! Noite!
Eu preciso de alegria
E encontrar os pobres
Sonhos meus.

Rimar os meus dilemas
Em um só verso
Reter musicalmente
A minha dor.
Acordar, sorrir
Com a primavera
Um doce amanhecer
De uma ilusão.

Ah! Meu coração
Sua existência me faz
- sentir...
Um amor no peito
Sem vontade
De seguir.
Snitram
Editora de texto
Rosali Gazolla

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PENSAMENTO DE LUZ

PENSAMENTO DE LUZ




A verdade é a luz
Do bom caminho
Diretriz da vida
– Sob o sol.
A ilusão traidora
Dos sentidos
Vive e morre a sombra
Das paixões. 
Há sob o céu                                                                                                                                            
Avalanches
Do mal.
E sobre a terra
Uma cruz
Dessa dor...

Ah! Toda força
Do amor
Vem além das estrelas.
Pensamento real
Aquilata o viver
Na escuridão

Snitram
Editora de texto
Rosali Gazolla

DEUSA

DEUSA




Com suas lágrimas
E o seu sorriso

Olá, minha amada!
Mulher maldita!
Insana, maldição do passado

Meu peito lateja e sangra.
Não vês, tenho sede
A febre nos meus lábios

Ainda sou um bastardo do mal.
Meu corpo treme
De tanto amor que carrego

Sirva-se é de graça.
Meus lábios são os servos
Dos teus beijos

Intumescidos de volúpia.
Porque choras?
E esse beijo morno

Se sua boca é fogo convulsivo.
De ti guardo uma rosa
Guardo uma fita

Que outrora prendia teus cabelos.
Quando no véu púrpuro
Do crepúsculo bebíamos
O orvalho de dentro de um lírio.
SNITRAM
Editora de texto
Rosali Gazolla