quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ENGODO

ENGODO

Nem pouco, nem muito, no entanto
De repente tudo se repete
Renova se mistura.

E, nós neste palco agraciado
Sorrimos, choramos cantando.
Somos todos iguais palhaços
De um majestoso circo encantado.
O sol sorri sem jeito encabulado
Como que se a luz
Não apagasse ao Irromper
Das sombras.

Num prenúncio de novos tempos
Revolta-se o mar
Adentra-se avoluma e arrebenta
Nas rochas.

O vento sopra com mais força
Levanta poeira
E rodopia por entre as árvores
Murcham- se as flores
Um tétrico odor as águas exalam.
Mesmo assim a praça é nossa
E é preciso lutar pela vida
Apesar de tudo:
Enfim, está como o diabo gosta.

Snitram
Editora de texto
Rosali Gazolla

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