sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CÃO SEM DONO

CÃO SEM DONO


Desamparado e triste

Queima, sofre e sua

Mancha-me de lodo.



Espécie de cão sem dono

Nem uma luz de esperança.

Vão se ocultar soluçando.

É ele escravo maldito

Nos ombros da solidão

Nem um sopro de bonança.



Meu corpo cansado

Esvaiu-se meu talento

Com sarcasmo profundo.



Imploro uma ilusão

Tudo é silêncio

Onde o frouxo luar

Brinca entre as nuvens.



Porque tardas, meu grito

Pela vida...

Um quebranto de amor

Um só raio de sol, outra mão.

Um doce nome os

Lábios meus suspiram

O quarto mudo

Tudo é silêncio.

Tantas visões sobre meu peito

Atração de um róseo corpo

Lacrimejam meus olhos, suspiro, gemo durmo.

Snitramus

Editora de texto
Rosali Gazolla


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