Minha terra
Ainda tem palmeiras
Mas, nem tantos sabiás.
Às vezes andam morrendo
São tantos os motivos
Que morrem, sem cantar.
Nossos bosques
Clamam pela vida
Derribados a queimar.
O céu as estrelas
Permanecem
Como todas as estrelas de acolá.
Nossas várzeas
Tem, ainda há flores
Mas murcham desalentadas.
Sinto-me vazio
De noite pensando
Poucas vontades encontro cá.
Minha terra é tão bonita
Outro lugar
Nenhum, não há.
Meu povo em Deus acredita
Senhor! Que minha terra
Não morra
Nem maltrate o sabiá.
Dos rios, tire os odores
Faça florir as flores
Dando chances para o mar.
Anima de novo a vida
Erga de novo a guarida
Onde cantava o sabiá.
Snitramus
Redatora de Texto
Rosali Gazolla
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