terça-feira, 26 de outubro de 2010

INSANO

INSANO


A luz da lua clara

Perguntou alguém uma vez.

Quem és amigo?

Quem? Eu? Bem,

Na realidade, após os 60.

É difícil dizer
Nas nuvens perdido

Adormecido e esquecido

Parecendo
sufocar meu escárnio.
Aí, desperto como homem
Num tempo distinto e defasado

Não o distingui mais
Da surpresa ante o imprevisto

Questionei do lado da realidade

- Será isso vida o que vivo?

O coração cheio de germes

Eivando uma existência

Fogosa de vícios.

Uma sensibilidade aguçada

Irmanada por um destino

Labutando pela vida.
Sou um poeta! Talvez diria:
Ah! Mas isso é a mais amarga

Ironia.
É insâna minha poesia

Blasfêmia

Dos que não crêem

Não há como sanar

Esse delírio

Eis aí, quem sou.
Snitramus

Editora de Texto

Rosali Gazolla








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentario